Luanda - A Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC-FAC) pediu hoje à nova administração norte-americana que apoie a sua luta pela autodeterminação do território, exortando as Nações Unidas (ONU) a promoverem um referendo.
Fonte: Lusa
"A direção político-militar da FLEC-FAC apela à nova
administração norte-americana e ao presidente Joe Biden para que apoie um
processo que leve à autodeterminação de Cabinda", refere a organização num
comunicado para assinalar os 136 anos do Tratado de Simulambuco.
Assinado
a 01 de fevereiro de 1885 entre o Governo português e os autóctones
cabindenses, o Tratado de Simulambuco selou a criação de um protetorado
português, no qual Portugal se comprometeu a manter a integridade dos
territórios.
No
mesmo comunicado, o movimento exorta também o secretário-geral das Nações
Unidas (ONU), António Guterres, a "organizar um referendo à
autodeterminação livre e justa de Cabinda".
"O
direito à autodeterminação do povo Cabinda é um direito fundamental, Cabinda
não é uma província de Angola, mas um protetorado português até hoje",
sublinha o comunicado assinado pelo secretário-geral da organização, Jacinto
António Télica.
Os
independentistas manifestam "esperança" de que administração do
Presidente Joe Biden "ajude a região a resolver esta questão no quadro da
legalidade internacional".
Apelam,
no mesmo sentido, à comunidade internacional "para que assuma as suas
responsabilidades históricas para a autodeterminação do povo de Cabinda".
"O
governo português encontrará um papel à sua medida no apoio a este
processo", termina o comunicado.
Os
apelos da FLEC-FAC surgem no mesmo dia em que a polícia angolana deteve seis
ativistas e impediu uma manifestação em frente à embaixada portuguesa em Luanda
para exigir a Portugal o cumprimento do acordo que permitia a independência do
enclave.
Os
independentistas de Cabinda defendem que o território era uma colónia
independente de Portugal e deveria ter sido tratada enquanto tal no processo de
independência de Angola.
Em
contrapartida, o território, de onde é extraída a maior parte do petróleo de
Angola, tornou-se numa província angolana.
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