Adalberto Costa Júnior insiste que contratação pública dos últimos três anos foi um desastre

Adalberto Costa Júnior fez estes comentários no seu primeiro post do ano na sua página de Facebook. Entre outras, o líder da UNITA escreveu "estão a ser entregues de forma simplificada, sem concursos, contratos bilionários. A Barragem de Caculo-Cabaça foi agora de novo entregue em contratação simplificada à Omatapalo", declarou Adalberto Costa Júnior, tendo de seguida questionado se a outra empresa beneficiaria pertence a Manuel Vicente, antigo vice-Presidente da República, que se encontra nos Emirados Árabes Unidos.

De referir que antes de João Lourenço ascender ao poder, a construção da barragem de Caculo Cabaça esteve a cargo de um consórcio em que esteve envolvida a empresa Niara Holding Limitada, pertencente a Isabel dos Santos.

Mas poucos meses depois de o presidente João Lourenço ter tomado posse, o novo Titular do Poder Executivo revogou o decreto de José Eduardo dos Santos, seu antecessor, que atribuía prerrogativas a essas empresas para construção da referida barragem. No despacho, João Lourenço justificou a medida com a necessidade da "modificação subjetiva", e garantir o "equilíbrio financeiro". Ao todo, até 2018, a obra estava orçada em 4.500 milhões de dólares.

Entretanto, na perspectiva de Adalberto Costa Júnior, manifestada já há algum tempo, a medida não foi justa, dado que algumas empresas continuaram no projecto com a excepção da companhia de Isabel dos Santos. E no momento, o presidente da UNITA sublinha que para além de não haver justiça, o actual governo de João Lourenço continua com as práticas que crítica de seu antecessor, dado que mantém o hábito de concessão de empreitadas sem concurso público.

Fonte: Camunda News

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