A empresária Isabel dos Santos parece não ter sossego desde que o antigo ministro da Defesa angolano tomou posse como presidente do país.
Depois de exonerada da Sonangol pelo novo inclino do Palácio Presidencial, Isabel dos Santos passou a ser alvo de diversos processos judiciais, e arrestos de bens, quer em Angola, quer no exterior. Com medo das acções dos serviços de inteligência de Angola, como a mesma fez saber numa entrevista concedida à RTP, a empresária riscou Angola e também Portugal de seu roteiro de viagens, e passou a realizar viagens de negócios e a fixar moradia entre Inglaterra, Médio Oriente e Rússia.
No início de Novembro, a mesma foi abalada pela morte do esposo, Sindika Dokolo. Neste mesmo mês, enquanto ainda chorava pela morte do esposo, Isabel dos Santos é confrontada com o alargamento de arresto de seus bens para até 5 mil milhões de euros, por parte da justiça portuguesa, que diz ter cumprido uma petição do Tribunal Supremo angolano.
Poucos dias depois de ter enterrado o esposo, a imprensa noticiou que diferentes bancos portugueses moveram um processo judicial contra a empresária angolana, visando beneficiarem da indeminização no âmbito da nacionalização da EFACEC, por parte do Estado português.
Agora a imprensa noticia que a UNITEL formulou uma queixa contra lsabel dos Santos, junto da justiça inglesa, reclamando uma dívida de 350 milhões de euros, o equivalente a 269,4 mil milhões de kwanzas, de acordo com o câmbio actual.
Na reclamação endereçada à justiça inglesa, a UNITEL reivindica o reembolso de sete empréstimos atribuídos à empresa de Isabel dos Santos, a Unitel International Holdings, entre Maio de 2012 e Agosto de 2013.
Os empréstimos, de acordo com a queixa, destinaram-se a financiar a compra de acções na operadora de telecomunicações portuguesa Zon, a aquisição da T+ Telecomunicações em Cabo Verde e o investimento na Unitel em São Tomé.
Apesar de possuírem nomenclaturas semelhantes, a UNITEL nada tem que ver com a Unitel International Holdings.
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