O ministro da Justiça da República Democrática do Congo, Celestin Tunda, renunciou ao cargo no sábado, após uma disputa com o presidente sobre propostas de leis que dariam aos políticos mais controle sobre processos criminais.
Em uma declaração televisionada, Tunda não deu um motivo para sua demissão. Ele havia sido preso brevemente no final do mês passado, depois que o desacordo chegou à tona. Tunda sempre se opôs a mudanças nas leis pelo governo atual citando ilegalidade.
As reformas controversas incluem propostas para definir os poderes dos juízes, o que, segundo os críticos, é uma manobra para amordaçar o judiciário.
Eles foram apresentados pela Frente Comum para o Congo, uma coalizão próxima a Kabila, que continua sendo uma força nos bastidores da política nacional.
“Não há tempo no governo aqui no Congo que discutimos observações sobre leis propostas. Os projetos de lei são prerrogativas dos deputados, como poderíamos discuti-los no governo? ” estes são comentários atribuíveis ao ex-ministro.
“É preciso ter a aprovação da Assembléia Nacional antes de processar um membro do governo. O que vimos hoje é o nascimento da ditadura. ”
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