Um cidadão que em vida chamava-se Celestino Joaquim foi morto à paulada por um jovem de 23 anos, na aldeia de Sango, município do Ecunha, província do Huambo, por ter sido acusado de feiticeiro.
Segundo testemunhas, a vítima encontrava-se na lavra e foi surpreendido pelo autor do assassinato que o desferiu vários golpes com uma pau, alegadamente por ser o causador da morte de um membro da sua família. O suposto feiticeiro não resistiu aos ferimentos, acabando por morrer num posto de saúde da circunscrição para onde tinha sido socorrido.
As testemunhas, escreve o JA, disseram que casos de acusações de prática de feiticismo têm sido recorrentes na aldeia de Sango, pelo que os regedores apelam sempre à harmonia no seio das famílias locais. Trata-se do primeiro incidente do género que resulta em morte.
Para o sociólogo Memória Ekulika, este caso revela “desorientação social”, pois “a acusação de bruxaria é difícil de ser comprovada, com o agravante de que no ordenamento jurídico angolano não tem qualquer enquadramento,”.
“As autoridades tradicionais tentam dirimir os casos de acusações de feitiçaria pacificamente através de reuniões em Ombalas, ao contrário de alguns cidadãos nas comunidades que recorrem à violência , como este caso concreto da aldeia de Sango”, disse Memória Ekulika.
Segundo testemunhas, a vítima encontrava-se na lavra e foi surpreendido pelo autor do assassinato que o desferiu vários golpes com uma pau, alegadamente por ser o causador da morte de um membro da sua família. O suposto feiticeiro não resistiu aos ferimentos, acabando por morrer num posto de saúde da circunscrição para onde tinha sido socorrido.
As testemunhas, escreve o JA, disseram que casos de acusações de prática de feiticismo têm sido recorrentes na aldeia de Sango, pelo que os regedores apelam sempre à harmonia no seio das famílias locais. Trata-se do primeiro incidente do género que resulta em morte.
Para o sociólogo Memória Ekulika, este caso revela “desorientação social”, pois “a acusação de bruxaria é difícil de ser comprovada, com o agravante de que no ordenamento jurídico angolano não tem qualquer enquadramento,”.
“As autoridades tradicionais tentam dirimir os casos de acusações de feitiçaria pacificamente através de reuniões em Ombalas, ao contrário de alguns cidadãos nas comunidades que recorrem à violência , como este caso concreto da aldeia de Sango”, disse Memória Ekulika.
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